Realiza-se hoje a atividade “À descoberta da
Rota do românico”. Esta atividade é dinamizada pela Prof. Teresa Seixas em articulação com a Rota do Românico.
O território da Rota do Românico, nos vales
do Sousa, Douro e Tâmega, é constituído por 12 concelhos: Amarante, Baião,
Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de
Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende. Trata-se de Uma Rota fundada nas memórias do românico,
que convida a uma viagem inspiradora a lugares com História, junto de
singulares conjuntos monásticos, igrejas, capelas, memoriais, pontes, castelos
e torres senhoriais, amadurecida em terra forjada de verde, repleta de saberes
e sabores.
Serão
visitados os seguintes monumentos, .
Igreja de São Tiago de Valadares, Baião e o Mosteiro de Santa Maria de
Cárquere, Resende.
A Igreja de São Tiago de Valadares, Baião
é uma Igreja que se inscreve no românico
de resistência, foi edificada em finais do século XIII, talvez sobre edifício
anterior. Implantada num viçoso vale, incorpora a linguagem medieval dos
paramentos exteriormente lisos com a gramática barroca que no interior marca
toda a espacialidade. Entre ambas as cronologias, marcam presença as pinturas
murais aplicadas nas paredes laterais e na parede do fundo da capela-mor no
século XV
O
Mosteiro de Santa Maria de Cárquere, Resende é um Panteão da linhagem dos
Resendes, Cárquere possui alguns elementos da sua estrutura inicial românica: a
torre e uma fresta do referido panteão. Aqui surge um dos temas mais peculiares
do românico português. O interior da igreja, embora tenha crescido sobre a
estrutura medieval, é fruto das intervenções gótica e maneirista, de que são
testemunhos a abóbada de nervuras da capela-mor e os portais principal e
lateral norte.
Pesquisa
efetuda em http://www.e-cultura.sapo.pt/